ALGUNS LIDERAM A IDEIA DE QUE BRINCAR É MUITO BOM E OUTROS QUE DEVERIAM APRENDER A LER E A ESCREVER NESTE PERÍODO.
A QUESTÃO É DE QUE FORMA O EDUCADOR DEVE PROPORCIONAR ESTE CONTATO COM A ALFABETIZAÇÃO ...
SEGUINDO NESTA LINHA DE PENSAMENTO, ENCONTREI ARTIGO MUITO INTERESSANTE QUE PODE EXCLARECER ASPECTOS DESTE PROCESSO DE APRENDIZAGEM E QUE, NO 1º ANO SIM OS ALUNOS PODEM SER ALFABETIZADOS, MAS COM UMA METODOLOGIA DIRECIONADA ÀS CRIANÇAS DE 1º ANO...
O LÚDICO OCUPA ESPAÇO PRIMORDIAL.
OS JOGOS, AS BRINCADEIRAS E OS BRINQUEDOS IMPERAM ESTES INTERESSES QUE, SE DIRECIONADOS À ALFABETIZAÇÃO
LEIA ABAIXO E ACOMPANHE O PENSAMENTO DE
Loriane Maria Casalini Sulzbach - Aluna do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Alfabetização da Universidade de São Paulo (UNICID). Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu
RETIRADO DE http://www.ijui.com/artigos/48244-a-importancia-das-atividades-ludicas-no-processo-de-alfabetizacao-e-letramento-dos-educandos-do-1-ano-do-ensino-fundamental-por-loriane-sulzbach.html
A alfabetização é a fase em que inicia o processo de formação intelectual e pessoal da criança, e começa na escola. Por isso, esse período não deve ser caracterizado apenas como mais uma etapa de sua vida. As salas devem sempre ter novidades para estimular os alunos. O professor deve ser dinâmico. Deste modo, terá mais facilidade em trabalhar com o lúdico, instrumento que serve para estimular o ensinar e o aprender. Estas atividades jamais devem ser deixadas de lado pelo docente alfabetizador.
A escola deve facilitar a aprendizagem, utilizando-se de atividades lúdicas que criem um ambiente alfabetizador para favorecer o processo de aquisição da autonomia da aprendizagem, pois as atividades lúdicas facilitam para a criança o progresso de sua personalidade integral.
Assim, esta pesquisa tem por objetivo refletir a importância da ludicidade na prática pedagógica como facilitadora de processo ensino e aprendizagem na alfabetização.
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No cotidiano de sala de aula, professores buscam formas de ensinar visando tornar o ensino mais atrativo. Um das alternativas é aliar o prazer e o divertimento à aprendizagem. Porém, essa tarefa nem sempre é muito fácil, porque os interesses e as solicitações das crianças são bem diferentes, e não são todas as situações de ensino e de aprendizagem que possibilitam um trabalho lúdico na escola.
As atividades lúdicas, quando direcionadas à alfabetização e o ensino da língua materna, são possíveis, pois é por meio delas que se integram o prazer e o aprender, saber e fazer.
Atualmente, percebe-se certa precocidade na alfabetização. Espera-se que a criança aprenda a ler e a escrever o quanto antes. Pais e professores querem que a criança aprenda mais e mais conteúdos, pois entendem que será melhor para o seu desenvolvimento intelectual e vêem isso como uma possibilidade de crescer na escola e na vida. Com pressa, acabam esquecendo que são crianças e que adoram brincar. Assim, o lúdico, muitas vezes, é deixado de lado.
Imaginem o quanto é enfadonho para uma criança, dia após dia, ficar sentada em uma classe, aprender que “b” com “a” é igual a “ba”. A criança vem para a escola com toda energia e tem que ficar quieta, sentada, como um adulto, disciplinado, que não questiona e que apenas reproduz o que o professor dita. Esse é o aluno que a escola não critica, deseja, mas esquece que, por trás dele, está a criança cheia de energia, como afirma Wajskop (1995, p. 11):
Reprimida na forma de aluno, do qual se espera obediência, silêncio, passividade, submissão a regras e rotinas - muitas quais sem objetivos claros -, encontra-se a criança, curiosa ativa, ansiosa por novas experiências e pelas oportunidades de interagir com outras crianças e com o ambiente.
O brincar é visto, muitas vezes, como algo improdutivo. Não há crenças de que com o brincar é possível aprender. Brincar possibilita a criança vivenciar experiências. Permite que ela crie formas de expressão, hipóteses a respeito da vida, socialização entre várias crianças e compartilhamento de experiências vividas.
Segundo Vygotski (1994), para compreender a passagem de um estágio de desenvolvimento da criança para outro, somente é possível através das brincadeiras que ela realiza, uma vez que o brincar emerge de uma necessidade infantil. O lúdico é de extrema importância para o desenvolvimento do aluno, por ser uma necessidade da criança se utilizar das brincadeiras para vivenciar situações como, por exemplo, de socialização, apropriação de valores e costumes, portanto, situações não somente de prazer, mas também conflituosas.
O lúdico é o meio facilitador da alfabetização, pois a criança que tem uma infância bem estruturada adquire segurança de si própria. A alfabetização, com base nas atividades lúdicas, é muito prazerosa, tanto para o professor como para a criança.
As atividades lúdicas tornam-se significativas à medida que a criança se desenvolve. Com livre manipulação de materiais, ela passa a reconstruir e reinventar as coisas, o que exige uma adaptação da criança. Essa adaptação é possível a partir do momento em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida dela, em linguagem escrita, que é o abstrato.
Está na hora das escolas refletirem sobre suas práticas pedagógicas, pensarem na importância do lúdico (jogos e brincadeiras) para as crianças. Aproveitar as atividades lúdicas na aquisição da linguagem escrita e do conhecimento como um todo. Se a escola estiver comprometida com o desenvolvimento da criança e compreender as suas necessidades de correr, brincar, jogar, de expandir-se em vez de tornar-se prisioneira por várias horas, com certeza, terá uma criança alegre e feliz. A escola deve aproveitar todas as manifestações de alegria da criança e canalizá-las emocionalmente através das atividades lúdicas educativas. Essas atividades lúdicas, quando bem direcionadas, trazem benefícios à aprendizagem.
2 OS JOGOS NA ALFABETIZAÇÃO
Ao utilizar os jogos no processo de alfabetização é possível alcançar inúmeras ações que possibilitam uma aprendizagem eficaz, como evidencia a pesquisa de Queiroz (2003). O jogo pode se extremamente interessante como instrumento pedagógico, pois incentiva a interação e desperta o interesse pelo tema estudado, além de fomentar o prazer e a curiosidade.
Os jogos auxiliam na educação integral do indivíduo, pois podem dar conta de uma manifestação sócio-histórica do movimento humano, oportunizando as crianças a investigar, problematizar as práticas, provenientes das mais diversas manifestações culturais e presentes no seu cotidiano, tematizando-as para melhor compreensão.
É fundamental ter consciência de que o jogo fornece informações a respeito da criança, suas emoções, a forma de interagir com seus colegas, seu desempenho físico motor, seu estágio de desenvolvimento, seu nível linguístico, sua formação moral. Divertindo-se, a criança aprende a se relacionar com os colegas e descobrir o mundo à sua volta.
Com a divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Fundamental na Área de Língua Portuguesa, destacou-se, no âmbito da educação, uma grande preocupação com a dificuldade de leitura e escrita nas séries iniciais devido a um trabalho inadequado com a alfabetização.
A linguagem passou a ser vista como um elemento de comunicação e não de discriminação. Assim, não é mais valorizada uma única linguagem padrão ou culta como elemento de produção oral e escrita. O universo linguístico dos alunos começou a ser respeitado, já que seus conhecimentos e expressões são anteriores ao ingresso na escola.
A utilização de jogos e textos variados podem se tornar excelentes recursos para a participação, integração e comunicação dos alunos que, por certo, terão meios para compreender e expressar-se bem, inclusive na língua padrão, após o domínio de diferentes linguagens e instrumentos textuais. Nesse sentido, conforme adverte Santos (2000, p. 37), o jogo na escola
Ganha espaço, como ferramenta ideal da aprendizagem, na medida em que propõe estímulo ao interesse do aluno, desenvolve níveis diferentes de sua experiência pessoal e social, ajuda-o a descobrir novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.
Compreende-se, dessa forma, que o jogo é importante e necessário para o desenvolvimento intelectual e social da criança, estimulando sua criticidade, criatividade e habilidades sociais. Portanto, ao utilizar-se de atividades lúdicas, o professor propicia ao aluno oportunidade de integrar-se por meio da Língua Portuguesa de forma dinâmica, interpretando texto, expondo ideias e, ao mesmo tempo, explorando seus conhecimentos por outras áreas.
Neste sentido, considera-se que determinados objetivos só podem se conquistados se os conteúdos tiverem um tratamento didático específico, ou seja, se houver uma estreita relação entre o que e como ensinar. Mais do que isso: parte-se do pressuposto de que a própria definição dos conteúdos é uma questão didática que tem relação direta com os objetivos colocados, bem como com as propostas curriculares.
3 O PAPEL DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA APLICAÇÃO DO LÚDICO
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista como apenas diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora com uma boa saúde mental, facilita os processo de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
O profissional envolvido com jogos e brincadeiras no ambiente escolar deve estar preparado para atuar como animador, mas também como observador e investigador das relações e acontecimentos que ocorrem na sala de aula. Para uma tarefa dessa dimensão social, o professor necessita de uma formação sólida, fundamentada em três pilares: ”formação teórica, pedagógica e pessoal”. Desse modo, é preciso que o educador tenha uma base teórica para que possa sustentar a aplicação do lúdico.
A formação lúdica de professores é, hoje, uma preocupação constante para aqueles que acreditam na necessidade de transformar o quadro educacional presente, pois da forma como se apresenta fica evidente que não condiz com as reais necessidades dos que procuram a escola com o intuito de aprender o saber, para que tenham condições de reivindicar seus direitos e cumprir seus deveres na sociedade.
O professor é a peça chave desse processo, e deve ser encarado como um elemento essencial e fundamental. Quanto maior e mais rica for a sua história de vida profissional, maiores serão as possibilidades de desempenhar uma prática educacional consistente e significativa. Desse modo, Nóvoa (1991, p. 34):
Não é possível construir um instrumento pedagógico para além dos professores, isto é, que ignore as dimensões pessoais e profissionais do trabalho docente. Não quer dizer, com isto, que o professor seja o único responsável pelo sucesso ou insucesso do processo educativo. No entanto, é de suma importância sua ação como pessoa e como profissional.
Nessa perspectiva, o jogo, sob a ótica do brinquedo e da criatividade, deverá ter maior espaço e ser compreendido como um importante instrumento no processo educacional. Assim, na medida em que os professores compreenderem melhor sua capacidade potencial, poderá contribuir com o desenvolvimento da criança.
É importante destacar que os jogos e as atividades lúdicas, ao serem utilizadas pelo educador no espaço escolar, devem ser devidamente planejados. Nesse enfoque, Antunes (1998, p. 37) destaca que:
Jamais pense em usar jogos pedagógicos sem um rigoroso e cuidadoso planejamento, marcado por etapas muito nítidas e que efetivamente acompanhem o processo dos alunos, e jamais avalie qualidade do professor pela quantidade de jogos que emprega, e sim pela qualidade dos jogos que se preocupou em pesquisar e selecionar.
O planejamento é essencial para o sucesso de um projeto. Cada atividade deve ser articulada com outras para que a aprendizagem se dê progressivamente. Assim, ao incluir no planejamento uma atividade lúdica, o professor deve adequar o tipo de jogo ou outra atividade lúdica ao seu público e ao conteúdo a ser trabalhado, para que os resultados sejam satisfatórios e alcance os objetivos propostos.
O professor deve ter objetivos pedagógicos que norteiam o uso das atividades lúdicas no processo de alfabetização: brincar por brincar pode ser divertido, mas não necessariamente contribui para o processo de ensino e aprendizagem. Cabe ao professor focalizar, a cada momento e com estratégias específicas, o que interessa para cada turma.
Uma aula com características lúdicas, além de jogos e brincadeiras, precisa muito mais de uma atitude do educador: educar os educandos, provocando uma mudança cognitiva e, principalmente, afetiva para que interaja em sala de aula. O educador deve aguçar a curiosidade da criança com os desafios do mundo, viagens pela imaginação, moldar e dar a forma aos diferentes elementos que podem ser transformados em brinquedos.
4 METODOLOGIA
Esta pesquisa define-se como qualitativa. Busca a compreensão do objetivo de estudo. É de fundamental importância desvendar os significados do assunto observado, tendo como papel fundamental o pesquisador, que é o instrumento de investigação da pesquisa qualitativa.
A pesquisa de campo em educação se caracteriza pela interação do pesquisador com os espaços educativos para a coleta de dados, para compreender os fenômenos que ali ocorrem. Através da análise e interpretação dos dados coletados, a pesquisa poderá contribuir com o avanço do processo educativo.
Para a compreensão dos fenômenos de aprendizagem, é necessário ter contato, conhecer os envolvidos no processo, como: educandos, educadores, familiares de educandos e equipes diretivas das escolas.
Na produção de conhecimento não há neutralidade. A pesquisa em educação é, fundamentalmente, qualitativa, que “[...] trata de um universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo de relações dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis”. (MINAYO, 1998, p. 32).
5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
A partir do questionamento e pesquisa sobre a importância das atividades lúdico no processo de alfabetização e letramento dos educandos do 1° do Ensino Fundamental, procura-se investigar algumas hipóteses sobre as práticas que envolvem atividades lúdicas em sala de aula. Optou-se pela pesquisa de campo, a qual tem a fonte de dados no local em que ocorrem os fenômenos, neste caso, os espaços educativos.
Assim, pode-se contar com a participação e interagir com educandos da rede municipal, educadores, familiares de educandos e equipe diretiva da escola Municipal Fundamental Tomé de Souza, do bairro Tomé de Souza, localizada no município de Ijuí.
A maioria dos educandos que participaram que participaram da pesquisa estão na faixa etária entre os 6 e 7 anos de idade. Nesta fase, os interesses estão voltados para o brincar, e, em sua maioria, os pais não tiram tempo para brincar com seus filhos. Mesmo assim, os pais procuram, na medida do possível, comprar livros de literatura infantil, jogos (memória e quebra-cabeça) e materiais de escrita (lápis e caderno) para que seus filhos tenham contato com materiais de leitura e escrita em casa, porém são poucos que possuem o hábito de leitura e de ler para os filhos. Há pouco incentivo. No entanto, para se ter bons leitores, o exemplo tem que partir de casa, pois a família é a base.
Pode-se perceber que, apesar de serem famílias assalariadas, todas têm uma preocupação com a educação de seus filhos, procuram sempre acompanhar seus filhos nos eventos escolares e na realização dos temas.
Na coleta de dados com educadores, constatou-se que a maioria dos alfabetizadores já está a algum tempo na profissão e atuam por opção, por se identificarem com a profissão. Dizem que muito já mudou na educação e muito ainda tem ainda a se fazer. Há uma preocupação grande na alfabetização dos educandos.
A metodologia utilizada pelos educadores está voltada para trabalhos com projetos, segundo estes, por possibilitar maior flexibilidade dos educandos.
A maioria dos educadores utiliza atividades lúdicas em seus planejamentos, pois acreditam que estas atividades despertam o interesse dos alunos, contribuindo para a construção do conhecimento. Através delas, é possível tornar o processo de ensino e aprendizagem mais atrativo, espontâneo, prazeroso e natural. Alguns relatam que têm dificuldades de trabalhar com algumas atividades lúdicas, como o jogo, devido à falta de concentração e persistência dos alunos. Salientam que é preciso conscientizar os pais da importância do contato da criança com brincadeiras em casa e que o conhecimento se constrói através delas também.
Frente a tantos desafios a se enfrentar, hoje, na educação, as atividades lúdicas podem contribuir com a superação de dificuldades no processo de alfabetização e letramento dos educandos do 1° ano, pois, conforme os educadores, através das brincadeiras se podem conhecer melhor os alunos e suas atitudes. Portanto, o lúdico deverá estar relacionado com a cultura da criança para que a mesma tenha prazer em aprender conhecimentos relacionados à sua realidade.
Hoje, os educadores têm uma visão de educação bem ampliada. Sabe-se que a educação vai além das listas de conteúdos, pois a criança é um ser completo e único.
A Instituição Escolar encontra-se com equipe diretiva completa: direção, vice-direção e coordenação pedagógica. A escola apresenta uma Proposta Político-pedagógica de acordo com as necessidades da comunidade escolar na qual está inserida. Procura sempre investir em recursos e espaços e o que lhe for necessário para a prática do lúdico na alfabetização.
Quanto ao processo de alfabetização, verificou-se que a equipe diretiva está sempre apoiando e auxiliando o educador no processo de alfabetização. A escola sempre teve nível máximo na provinha Brasil de alfabetização. Isto mostra o empenho e dedicação dos alfabetizadores ao trabalhar com alfabetização lúdica com alunos pertencentes de um bairro de periferia da cidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após pesquisar sobre a importância das atividades lúdico no processo de alfabetização e letramento dos educandos do 1° do Ensino Fundamental, pode-se dizer que educar não é somente ensinar a ler e escrever, resolver um problema, dar forma a um pensamento. É, principalmente, atender as necessidades do desenvolvimento da criança, com o intuito de prover a formação de sua personalidade.
Através do lúdico, a aprendizagem é ativa, dinâmica e contínua, ou seja, uma experiência basicamente social, que tem a capacidade de conectar o indivíduo com a cultura e meio social mais amplo.
As atividades lúdicas preparam a alfabetização, bem como toda a aprendizagem intelectual ou de relação com o mundo da cultura.
Quando o educador alfabetizador dos anos iniciais tiver se conscientizado de que a educação pelo lúdico é a peça mestre do edifício pedagógico, que permite a criança resolver mais facilmente os problemas de sua escolaridade e a prepara para isso, essa atividade ocupará um lugar privilegiado ao lado da leitura, da escrita, enfim, de ensinar e aprender.
O estudo lúdico na alfabetização não deve ser encarado como mero lazer ou simplesmente uma forma de distração, e sim como um ato muito importante que deve ter muita credibilidade. È importante considerar a inclusão das atividades lúdicas como parte integrante dos métodos e procedimentos educativos de um processo de alfabetização. Com estas atividades, a escola garante um clima de prazer tão fundamental para aqueles que ensinam e para aqueles que aprendem, pois a sala de aula é um espaço de encontro, inclusão e construção de conhecimentos e somente assim ela poderá ser significativa para o aluno e para o professor.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Brasília: Ministério da Educação, 1997
QUEIROZ, Tânia dias. Dicionário prático de pedagogia. São Paulo: Rideel, 2003.
KRAMER, Sonia. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. São Paulo: Ática, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1998.
MURCIA, Juan Antonio Moreno (Org.). A aprendizagem através do jogo. Porto Alegre: Artmed, 2005.
NÓVOA, Antônio. A formação em foco: caminhos para você ensinar melhor. São Paulo: Cortez 1991.
PRÓ-LETRAMENTO: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos? Séries Iniciais de Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. (Org). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o Lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
WAJSKOP, G. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
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